Dienstag, 16. September 2008

Sayonara, a musa de cores tropicais













Da criatividade tropical da artista Sayonara Brasil originam-se centenas de maravilhosas flores - que as vezes parecem ser aves ou penas de aves, como também aves, que parecem ser flores de outros mundos, flor rosa, flor vermelha, orquídeas, flores que parecem ser embriões, penas arara ou borboletas. Emanam da fantasia da pintora baiana imagens de borboletas e do etérico passarinho chamado beija flor; emergem estas imagens as vezes como se fossem pessoas cheias de saudade dum mundo harmônico e pacífico que em qualquer lugar do globo possa existir.
Surgem peixes e seres que vivem na profundidade do mar, as vezes de formas e cores fantásticas, mas sempre mergulhando com movimentos elegantes e cheios de vitalidade, renovando no coração do espectador uma enorme estima das obras tão admiráveis da criação.
Os veleiros no mar e as gaivotas no céu azul, os barcos da Bahia, o mar brilhante, a alvorada e o pôr do sol na Amazônia - tudo isso desperta saudades de chegar à terra sem mal, como os antigos tupi-guarani o sonharam.
Ao admirarmos a arte singular da baiana Sayonara partilhamos com ela a alegria africana, o temperamento indígena e a saudade lusitana, e tudo isso num processo de caráter intercontinental de miscigenação – como diria nosso saudoso amigo Dr. Gilberto - do qual emerge um novo universo cultural marcado pela vitalidade tropical, experiência sui generis.
A cor amarela do limão combinada com a cor verde das plantações, a cor da palha de milho e a cor vermelha das penas do arara, o preto do Urubú e o branco das nuvens do céu do nordeste, tudo isso caracteriza as pinturas da artista - caracteriza inclusive as cores preferenciais de seus próprios vestidos.
O extremamente subjetivo que se observa no estilo de Sayonara Brasil - suas pinturas de tendência abstrata, emanadas da própria sensibilidade profunda, no fim terminam numa composição artística que suavemente se aproxima à harmonia da natureza tropical que definitivamente marca nossa querida Terra da Nova Cruz.
Prof. h. c. Heinz F. Dressel

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